Passei o dia à espera de uma segunda oportunidade, mas ela nunca veio. Então levantei-me daquele banco de pedra frio, rumo a casa. Já era noite cerrada e eu procurei o conforto da noite escuro e do brilhar das estrelas à janela. Estava sozinha, as lágrimas escorriam-me pela cara e as memórias infiltravam-se pelas veias, talvez sejam memórias vazias e leves e talvez me ajudem a encontrar alguma paz, que há tanto preciso. Nos braços de um anjo vou voar daqui para bem longe, desta escuridão e desta tristeza que me conquista o coração, vou voar até ao infinito dos meus medos para me perder neles.
Estou longe destes destroços do devaneio silencioso e encontrei algum conforto nos braços deste anjo que me levou para longe. Estou cansada deste caminho em linha recta que tenho percorrido e para qualquer sítio que olhe, há escuridão. Tudo isto me continua a destruir a pouco e pouco, mas não faz mal se eu escapar disto que me deixa sem forças para continuar e acreditar que posso escapar uma última vez e que tudo vai ficar bem.
Por isso vou voar nos braços de um anjo daqui para longe e encontrar a paz que tanto preciso. Magda Correia
adorei !
ResponderEliminarnunca pensei dizer isto , mas adoro os parvitos da nossa turma
ResponderEliminarainda bem que gostaste
ResponderEliminaradorei, sigo *
ResponderEliminarde nada magda (:
ResponderEliminarpor vezes da-me inspiração para estes textos , mas também escrevo como uma forma de desabafar.
ResponderEliminarpois maioria das vezes é por isso.
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